“Não se nasce mulher, torna-se mulher”Simone de Beauvoir Chegámos aos 30. Celebra-se mais um ano de vida, juntamos a família e os amigos mais próximos, canta-se os parabéns, sopram-se as velas e pede-se um desejo. “O que vou desejar para este ano? Quais são os meus verdadeiros objetivos? O que é que EU quero atingir?” – pergunta-se a personagem desta história, personagem que existe dentro de tantas mulheres que chegadas aos 30 começam a ser constantemente questionadas sobre o matrimónio e os filhos. “Então e quando é que vêm os filhos?” |
E de facto, reduzir a experiência da maternidade a questões biológicas é desconsiderar a identidade da mulher e toda a complexidade que a acompanha. O que queremos nós? Queremos ser mães? Quando? Porque é que tem de ser agora? O que é que isso implica? Como conseguirei compatibilizar o meu trabalho com o ser mãe? |
Várias são as perguntas que surgem, legítimas, perfeitamente válidas. Mas vamo-las guardando só para nós. Como podemos desabafar e partilhar as nossas dúvidas com quem nos questiona “quando vem o bebé?”?. Sentimo-nos presos dentro dos nossos próprios pensamentos, com medo de ser julgados, na terrível incerteza sobre como vão os outros reagir quando eu disser que tenho dúvidas sobre algo que parece ser o esperado.
Serei menos mulher por não querer ser mãe, para já, ou mesmo nunca?
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Quando pensamos em família, vários são os pensamentos e tipologias que nos podem surgir, uma vez que inclui diversas formas e significados versáteis nos dias de hoje.
Umas são constituídas por um casal, outras por pais e filhos, outras apenas por uma mãe/pai e uma criança e outras até pela presença dos avós. Qualquer que seja a nossa visão de família, uma coisa é certa, a família deve ser considerada um sistema, ou seja, um conjunto de elementos que se encontram emocionalmente ligados, tendo, por esta razão, um impacto mútuo uns nos outros.
Sendo um sistema onde existem trocas emocionais bastante intensas, pode acontecer, por vezes, que existam dificuldades familiares na resolução dos desafios quotidianos, surgindo conflitos entre os vários membros.
Quando esta situação acontece, torna-se importante consultar um profissional para que se evite um agravar da situação.
Pode até pensar que com o tempo a situação acabará por acalmar, no entanto, se o problema de base não for corretamente resolvido, mais tarde o problema acaba por surgir novamente.
Os desafios...
AUTORA:
Dra. SARA LOIOS
Psicóloga Clínica, Coach, Mestre em Terapia Familiar e de Casal. Membro Efetivo da Ordem dos Psicólogos Portugueses.
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